quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Se for prá ser feliz!
(Alvaro Socci)

Se for pra fazer a guerra, que seja de travesseiro.

Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.

Se for pra perder, que seja o medo.

Se for pra mentir, que seja a idade.

Se for pra matar que seja a saudade.


Se for pra ser feliz, que seja o tempo todo.

Se for pra morrer que seja de amor.

Se for pra tirar de alguem, que seja a sua dor.

Se for pra ir embora, que seja a tristeza.

Se for pra ferir que seja sem querer.

Se for pra viver, que seja, pra ficar pra sempre com você.


Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.

Se for pra cair, que seja cair na folia.

Se for pra bater, que seja um bolo

Se for pra roubar, que seja um beijo.

Se for pra matar, que seja de desejo.


Se for pra ser feliz, que seja o tempo todo.

Se for pra morrer que seja de amor.

Se for pra tirar de alguem, que seja a sua dor.

Se for pra ir embora, que seja a tristeza.

Se for pra ferir que seja sem querer.

Se for pra viver, que seja, pra ficar pra sempre com você
CREIO




Gilberto Scarton

CREIO que a função principal da escola é a de desenvolver ao máximo a competência da leitura e da escrita em seus alunos.

CREIO na leitura, porque ler é conhecer - o que aumenta consideravelmente o leque de entendimento, de opção e de decisão das pessoas em geral.

CREIO na leitura como uma reação ao texto, levando o leitor a concordar e a discordar, a decidir sobre a veracidade ou a distorção dos fatos, desmantelando estratégias verbais e fazendo a crítica dos discursos - atitudes essenciais ao estado de vigilância e lucidez de qualquer cidadão.

CREIO na escrita como instrumento de luta pessoal e social, com que o cidadão adquire um novo conceito de ação na sociedade.

CREIO que, quando as pessoas não sabem ler e escrever adequadamente, surgem homens decididos a LER e ESCREVER por elas e para elas.

CREIO que nossas possibilidades de progresso são determinadas e limitadas por nossa competência em leitura e escrita.

CREIO, por isso, que a linguagem constitui a ponte ou o arame farpado mais poderoso para dar passagem ou bloquear o acesso ao poder.

CREIO que o homem é um ser de linguagem, um animal semiológico, com capacidade inata para aprender e dominar sistemas de comunicação.

CREIO, assim, que a linguagem é um DOM, mas um DOM de TODOS, pois o poder de linguagem é apanágio da espécie humana.

CREIO que o educando pode crescer, desenvolver-se e firmar-se lingüisticamente, liberando seus poderes de linguagem, através da simples exposição a bons textos.

CREIO, por isso, em M. Quintana, que afirmou: "Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo, naturalmente."

CREIO, pois, no aluno que se ensina, no aluno como um auto/mestre, num processo de auto-ensino.

CREIO que o ato de escrever é, primeiro e antes de tudo, fruto do desejo de nos multiplicarmos, de nos transcendermos, e mesmo de nos imortalizarmos através de nossas palavras.

CREIO, juntamente com quem escreveu aos coríntios, que a um o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro, ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, ainda, o dom de as interpretar.

CREIO que a ti te foi dado o poder da PALAVRA.

CREIO, por isso, na tua paixão pela palavra. Para anunciar esperanças. Para denunciar injustiças. Para in(en)formar o mundo com a-vida-toda-linguagem.

PORTANTO, vem! Levanta tua voz em meio às desfigurações da existência, da sociedade: tu tens a palavra. A tua palavra. Tua voz. E tua vez.
Como uma onda no mar! Lulu Santos



Nada do que foi será


De novo do jeito que já foi um dia

Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas como o mar

Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não éIgual ao que a gente viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugir

Nem mentir pra si mesmo

Agora

Há tanta vida lá fora, aqui dentro

Sempre como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Nada do que foi será

De novo do jeito que já foi um dia

Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas como o mar

Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não éIgual ao que a gente viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugirNem mentir pra si mesmo

Agora

Há tanta vida lá fora, aqui dentro

Sempre como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar ...
O professor está sempre errado!



Quando...

É jovem não tem experiência

É velho,está superado

Fala em voz alta,vive gritando

Fala em tom normal,ninguém escuta

Não falta à aula,é um "caxias"

Precisa faltar,é um turista

Conversa com os professores

Está falando mal dos alunos

Não conversa é desligado

Dá muita matéria,não tem dó dos alunos

Dá pouca matéria,não prepara os alunos

Brinca com a turma,é metido a engraçado

Não brinca com a turma,é um chato

Chama a atenção, é um grosso

Não chama a atenção,não sabe se impor

A prova é longa,não dá tempo

A prova é curta,tira as chances dos alunos

Escreve muito,nao explica

Explica muito, o caderno nõ tem nada

Fala corretamente,ninuguém entende

Fala a "língua" do aluno,não tem vocabulário

Exige,é rude

Elogia, é debochado

O aluno é reprovado,é perseguição

O aluno é aprovado, "deu mole"

É ,professor está sempre errado

Mas,se você leu até aqui,agradeça a ele!
REFLITA:


                                         LENÇÓIS SUJOS

Um casal, recém-casados mudou-se para um bairro muito tranqüilo.

Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:

- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos e, empolgada, foi dizer ao marido:

- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, Será que a outra vizinha ensinou?

O marido calmamente respondeu:

- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

E assim é: tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.

Antes de criticar, verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Lave sua vidraça. Abra sua janela.